Os anos passam e fica
Nas veias a sementeira
De uma colheita tão rica
Como se fosse a primeira
Será que o estado de graça
Em que julgamos pairar
Nos perturba e nos disfarça
As nevoas do acordar?
Seremos nós tão sinceros
Que na margem do perdão
Para sermos verdadeiros
Temos de dizer que não?
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