Deixas-me triste como ave adulta
Focando da paisagem o rumor
Nem a sombra sepulta
A transparência do amor...
Braçadas de papel,
O doce amigo que tudo me perdoa
E me consente,
Morrem pelas gavetas, lentamente
Como o sol de Lisboa.
E são lembranças mil, leves ou espessas
Que esperam que apareças
No recesso
Da solidão ativa do meu verso...
Sem comentários:
Enviar um comentário